A RECEITA, A PF, O MPF E A GLOBO
Será que são também 50 anos de sonegação?
A Rede Globo, em janeiro de 2007, foi beneficiada com a ação de uma criminosa contumaz, uma funcionária da Receita Federal, acusada de montar fraudulentamente processos para beneficiar sonegadores, entre estes processos houve o sumiço de um processo administrativo da Globo Comunicações e Participações – Globopar, mantenedora da Rede Globo que envolvia a quantia superior a R$ 615 milhões de débitos perante a Receita Federal.
Tratava-se de impostos relativos a transmissão da copa de 2002, que a Globopar teria sonegado impostos então no valor de R$ 183.147.981,04, que somados a multa e correção chegava a mais de R$ 615.099.575,16.
MODUS OPERANDI DA GLOBOpar: Adquiriu uma empresa de fachada, nas Ilhas Virgens britânicas, para ser usada para contratar a transmissão da copa de 2002, uma empresa que só durou um ano (extinta certamente para dificultar investigações), um dos sócios da Globo, José Roberto Marinho foi investigado. A fiscalização da Receita Federal descobriu a manobra, processou administrativamente a Globopar que, em última instância, manteve o auto correspondente.(Matéria de Miguel do Rosário aqui)
Quando o processo retornou à Receita Federal, no Rio, foi surrupiado pela servidora criminosa. E a Globo ficou sem quitar o débito.
A notícia sobre a irregularidade do processo na Receita Federal vazou. Houve uma grita nas redes sociais acusando a sonegação e o benefício à sonegadora. Sonegação que deveria haver cobranças. A Rede Globo continuou negando de que não havia irregularidade fiscal.
Mas, não só nas redes sociais populares e políticos passaram a uma crescente cobrança, que desdobrou em grandes manifestações a frente das emissoras da Rede que pediam o DARF de pagamento da sonegação. As mobilizações desdobraram e ação política, inclusive em requerimentos no Congresso Nacional para a criação de CPI DA REDE GLOBO (vídeo AQUI).
Então, no segundo semestre de 2013, após constatação de que o processo estava com andamento parado desde 2006, passou-se, também, a cobrança de posicionamento da Receita Federal, até que se noticiou que fora reconstituído os autos e reaberto o processo de cobrança da Globopar.
O processo de cobrança do imposto é nebuloso, a investigação sobre a criminosa muito incompleta, o papel aí da Justiça Federal, do MPF e da própria PF parece muito superficial, como depreende da matéria de Azenha, na Rede Record (assista AQUI e mais aqui). Nem o sigilo telefônico da criminosa fora quebrado, o que poderia contribuir para descoberta dos cúmplices e mandantes envolvidos com ela.
Por outro lado, em consulta aos andamentos processuais da senhora CRISTINA MARIS RIBEIRO DA SILVA ou MARIA CRISTINA MEINICK RIBEIRO DA SILVA (nome este usado no passado por ela) encontra-se até processos em que virtuais sonegadores são beneficiados pela prescrição, é a bandida contumaz, embora condenada em vários processos, recorre, possibilitando manter se em liberdade e vem arguindo prescrição também.
Este processo que envolve a Globo Comunicações e Participações é mais um absurdo sobre as investigações, procedimentos e processos fajutos que se realizam neste País, quando se envolve a poderosa Rede Globo.
Certamente, um caso deste se fosse encarado com seriedade, implicaria até na cassação da concessão da sonegadora. O que não ocorreu com Rede Globo.
Uma situação que leva a desconfiança de que a Globo continua sonegando e até hoje. E não se sabe desde quando.
Ademais, até hoje ela não mostrou o DARF correspondente ao processo que a servidora criminosa da Receita Federal, do Rio de Janeiro, beneficiava Rede Globo com o sumiço.
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