21/03/2015
Jornal O Estado MS
No último dia 15 de março transcorreu o 30º aniversário do sepultamento do regime civil-militar, instalado por meio do golpe de 1º de abril de 1964, depois de 21 anos de intolerância, perseguição, medo, censura, tortura, arbítrio, corrupção, escândalos financeiros, endividamento externo, inflação descontrolada, elevação astronômica do custo de vida, empobrecimento geral da população e, sobretudo, criminalização da política.
A transição tinha sido penosa – desde que a abertura fora anunciada em 1975 pelo general Ernesto Geisel, o quarto presidente do regime, como um ato de generosidade dos “donos do poder”, devendo ser “lenta, gradual e segura”, muitos avanços e recuos ocorreram: “suicídio” do jornalista Wladimir Herzog nas dependências do temido DOI-Codi, morte igualmente misteriosa do operário Manoel Fiel Filho, a tentativa malograda de atentado do Rio Centro (crimes nunca esclarecidos), cassação de deputados oposicionistas como Alencar Furtado (líder da oposição) e…
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