Texto de Wladimir Pomar, publicado originalmente em Correio da Cidadania
No Brasil, a luta de classes está assumindo novas características e introduzindo novos desafios. Começando pela burguesia, ela se reorganiza no sentido de liquidar a experiência de governos petistas, mesmo de coalizão. Uma parte dela, que até a pouco parecia satisfeita com a política de crescimento via consumo e com as concessões às grandes corporações, passou a criticar o que chama de linha estatizante do governo. Acusa a presidenta de desconstruir a Carta aos Brasileiros, assinada por Lula.
Essa reorganização é apoiada sem disfarces pelo FMI e por revistas estrangeiras que expressam o pensamento das grandes corporações transnacionais, como The Economist, Financial Times e Der Spiegel. E tem como alvos, além da linha estatizante, várias suposições, com destaque para o fracasso e o descrédito nacional e internacional da política econômica do PT, as tendências de inflação e recessão…
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